ACORDA, Ó DIA! O SEU GALO LHE SAÚDA.
ACORDA, Ó DIA! O SEU GALO LHE SAÚDA.
Eis que, num certo dia, Deus pensou como os humanos! E foi logo imaginando como a todos anunciar, que seu astro solar dessas bandas, de uma borda de galáxia com leite e mel, precisava de acordes para acordar o mundaréu.
E foi então que escolheu, lá no meio da ravina, quem tinha uma bela crina pra chamar a atenção.
Não que fosse meramente uma ave tagarela, mas sabia que da janela, quem olhasse logo veria, o símbolo de uma sabedoria, que mais do que par, seria ímpar no propósito de ser anúncio, pois às quatro da manhã, de antemão aos raios primos, saberá que já é hora de aquecer os fogareiros, pondo logo o braseiro pra trazer um bom café.
E junto com o café, chega o leite bem morninho, que nos deu a nobre vaquinha, de uma ordenha que também alimenta os bezerrinhos.
É a fartura que aconchega os longevos clãs, pois bem cedo, na manhã, temos que agradecer, pois acordar é uma dádiva que nem todos podem ter, já que o sono às vezes trai e nos leva os suspiros pra não mais podermos ver quem tanto amamos, mesmo que por algum engano não saibamos perceber.
E aquele galo, tão sagaz e tão faceiro, vive a vida bem ligeiro a cobrir todas galinhas, pois seu tino é que nem de um menino, vez que só quer viver traquino, batendo asas pra valer.
E do alto de um galho ou estaca de uma cerca, demonstrando altivez, ele estufa o seu peito, como se fosse querer romper o ar, para todos informar que a noite já se cala, e a coruja se resvala pra dormir em uma moita, vendo como num açoite os primeiros fótons do dia a dizer que principia o reinado de todo dia, onde estamos nós, os humanos.
Seja nos campos, ou até mesmo na serra, vejo os galos que celebram tudo com o seu cantar, mesmo que depois eles venham a ser o manjar que todos nós apreciamos, nos domingos ou nas festas, temperados como iguarias, à cabidela ou como quase todos os dias, bem assados ou cozidos nas panelas, acompanhados com saladas ou com massas, celebrados com licores, um bom vinho ou uma garapa, faz a todos alegrar.
E as suas matronas, boas galinhas com seus ninhos, deixam ovos bem fresquinhos pra todos alimentar. Sejam cozidos, fritos ou batidos pros bolos, serão nutritivos e saborosos, que não posso nem lembrar.
Se não usamos os ovos pra chocar os bons pintinhos, num omelete vou servindo, recheados com uma boa e moída carne, com os temperos que nos agradem o paladar, e eis que é um bom manjar apreciado por quem sabe o que é bom e nutritivo, visto que somos os omnívoros mais sagazes nessa terra, onde até mesmo os gases das flatulências, que se pronunciam com seus sons, nos fazem seres alegres e a sonhar.
E o dia acorda, pela saudação dos seus galos, que ao longo dos tempos, quase imemoriais, rendem sempre graças à luz divina que o bom Deus nos dá de graça, por amor e para a paz!
ACORDA, Ó DIA! O SEU GALO LHE SAÚDA.
Eis que, num certo dia, Deus pensou como os humanos! E foi logo imaginando como a todos anunciar, que seu astro solar dessas bandas, de uma borda de galáxia com leite e mel, precisava de acordes para acordar o mundaréu.
E foi então que escolheu, lá no meio da ravina, quem tinha uma bela crina pra chamar a atenção.
Não que fosse meramente uma ave tagarela, mas sabia que da janela, quem olhasse logo veria, o símbolo de uma sabedoria, que mais do que par, seria ímpar no propósito de ser anúncio, pois às quatro da manhã, de antemão aos raios primos, saberá que já é hora de aquecer os fogareiros, pondo logo o braseiro pra trazer um bom café.
E junto com o café, chega o leite bem morninho, que nos deu a nobre vaquinha, de uma ordenha que também alimenta os bezerrinhos.
É a fartura que aconchega os longevos clãs, pois bem cedo, na manhã, temos que agradecer, pois acordar é uma dádiva que nem todos podem ter, já que o sono às vezes trai e nos leva os suspiros pra não mais podermos ver quem tanto amamos, mesmo que por algum engano não saibamos perceber.
E aquele galo, tão sagaz e tão faceiro, vive a vida bem ligeiro a cobrir todas galinhas, pois seu tino é que nem de um menino, vez que só quer viver traquino, batendo asas pra valer.
E do alto de um galho ou estaca de uma cerca, demonstrando altivez, ele estufa o seu peito, como se fosse querer romper o ar, para todos informar que a noite já se cala, e a coruja se resvala pra dormir em uma moita, vendo como num açoite os primeiros fótons do dia a dizer que principia o reinado de todo dia, onde estamos nós, os humanos.
Seja nos campos, ou até mesmo na serra, vejo os galos que celebram tudo com o seu cantar, mesmo que depois eles venham a ser o manjar que todos nós apreciamos, nos domingos ou nas festas, temperados como iguarias, à cabidela ou como quase todos os dias, bem assados ou cozidos nas panelas, acompanhados com saladas ou com massas, celebrados com licores, um bom vinho ou uma garapa, faz a todos alegrar.
E as suas matronas, boas galinhas com seus ninhos, deixam ovos bem fresquinhos pra todos alimentar. Sejam cozidos, fritos ou batidos pros bolos, serão nutritivos e saborosos, que não posso nem lembrar.
Se não usamos os ovos pra chocar os bons pintinhos, num omelete vou servindo, recheados com uma boa e moída carne, com os temperos que nos agradem o paladar, e eis que é um bom manjar apreciado por quem sabe o que é bom e nutritivo, visto que somos os omnívoros mais sagazes nessa terra, onde até mesmo os gases das flatulências, que se pronunciam com seus sons, nos fazem seres alegres e a sonhar.
E o dia acorda, pela saudação dos seus galos, que ao longo dos tempos, quase imemoriais, rendem sempre graças à luz divina que o bom Deus nos dá de graça, por amor e para a paz!