PRESO QUE NEM PREGO

Z


Há tanta fartura neste meu chão
Quase que de colher tudo eu não consigo
Colho abóboras, laranja e fruta-pão
Alface, milho, feijão e figo

Tiro o caqui do filho Luiz
A pitanga da filha Ana
A mandioca pego bem pela raiz
A preferida da minha prenda, Mariana

O café que tomo toda hora
Vem da minha roça também
As batatas doces da Vó Aurora
Vingam pra comer e ganhar vintém

No regato que corta a plantação
Ainda uns peixinhos eu pego
Como é abençoado este chão
Me prendo aqui que nem prego




*Imagem - Fonte - Google
*zemad.com.br
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 17/02/2020
Reeditado em 19/02/2020
Código do texto: T6868348
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