O HOMEM ILUSÃO
Bebes no cálice o sangue;
O vermelho que te veste;
De púrpura cor ao cair da noite;
Num crepúsculo sem fim...
Em fina flor;
De rosa homem.
Quanta maldade existe na tua ambiguidade silenciosa;
Pois ao fazeres o bem, o mal se encontra na tu'alma;
Em busca do horizonte perdido;
Em um silêncio profano;
Nas bodas de sangue;
Quando se perpetuam na tu'alma escravizada;
O escândalo das luzes em néon;
Porque sois tu a estampa marcada;
E por vestires de santidade...
És o véu que me cobre
Negro espirito que não mudastes.