O HOMEM ILUSÃO

Bebes no cálice o sangue;

O vermelho que te veste;

De púrpura cor ao cair da noite;

Num crepúsculo sem fim...

Em fina flor;

De rosa homem.

Quanta maldade existe na tua ambiguidade silenciosa;

Pois ao fazeres o bem, o mal se encontra na tu'alma;

Em busca do horizonte perdido;

Em um silêncio profano;

Nas bodas de sangue;

Quando se perpetuam na tu'alma escravizada;

O escândalo das luzes em néon;

Porque sois tu a estampa marcada;

E por vestires de santidade...

És o véu que me cobre

Negro espirito que não mudastes.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 30/08/2019
Reeditado em 30/08/2019
Código do texto: T6732625
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