Colibri na noite
Colibri na noite
Fiquei sabendo da noite, que aqui tinha um colibri de zinco;
E de falar na noite, que era um colibri negro,e tinha manhãs;
Mas de tanto verdes nas penas,me lembrei ser azul-cobalto,
E acendeu de mim o romper do hímen da madrugada a vê-lo!!
Disseram-me do que ele carregava de sol e de obscura asas,
Ao úmido movimento de voar,as vezes pousava no sabugueiro,
Embora eu apenas romãs,não rompi o que de nós secam dentro,
Vim achar colibri de zinco e cobre,dos vergões do asfalto,
A terracota e as sub-garras quando voa mais de perto,
Era de sede sua maldição de voo e condição diária,zinco;
Fiquei sabendo,que amor não daria vento, ele era a vileza!!
Então vi sapatos cruzando calçadas e voava mais alto,esse pássaro
Por dote deixei esse soneto arremetido na parede do amor;
Saí convencido que as asas assume a mudez da boca e do lábio!!