Colibri na noite

Colibri na noite

Fiquei sabendo da noite, que aqui tinha um colibri de zinco;

E de falar na noite, que era um colibri negro,e tinha manhãs;

Mas de tanto verdes nas penas,me lembrei ser azul-cobalto,

E acendeu de mim o romper do hímen da madrugada a vê-lo!!

Disseram-me do que ele carregava de sol e de obscura asas,

Ao úmido movimento de voar,as vezes pousava no sabugueiro,

Embora eu apenas romãs,não rompi o que de nós secam dentro,

Vim achar colibri de zinco e cobre,dos vergões do asfalto,

A terracota e as sub-garras quando voa mais de perto,

Era de sede sua maldição de voo e condição diária,zinco;

Fiquei sabendo,que amor não daria vento, ele era a vileza!!

Então vi sapatos cruzando calçadas e voava mais alto,esse pássaro

Por dote deixei esse soneto arremetido na parede do amor;

Saí convencido que as asas assume a mudez da boca e do lábio!!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 21/08/2019
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