Minha terra, a natureza viva.
Antonio Feitosa dos Santos
Aqui, o sanhaço canta sobre um para-raios,
O bem-te-vi, bem que o vi sobre uma antena,
A cantarolar, que bom te vê por aqui, digo eu,
O sagui sobre fios os filhotes de coruja comeu,
Que maldade! Alguém me disse ao comentar,
Lei da selva. Mesmo de concreto? Vala-me deus.
Eu que vi o gavião, fugindo do beija-flor,
Carcará, do bem-te-vi, do rouxinol cantador,
Tico-tico, saíras, gaturamos e seus sinais,
Os bonitos galinhos das campinas e os pardais,
São lembranças que eu carrego cá na cidade,
Vejo-os aqui sem moradas, para mim isso é demais.
São vidas, que em sínteses não têm vidas,
Não tem ocaso nem pousos nas suas moradas,
São todos simplesmente, viventes de meio errante,
Sem madrugada ou horário vespertino e delirante,
Quando, presenciava eu, no meu tempo de menino,
Belíssimas trovoadas, de revoares alucinantes.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/8/2019 às 18h20
t
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Que maldade! Alguém me disse ao comentar,
Lei da selva. Mesmo de concreto? Vala-me deus.
Eu que vi o gavião, fugindo do beija-flor,
Carcará, do bem-te-vi, do rouxinol cantador,
Tico-tico, saíras, gaturamos e seus sinais,
Os bonitos galinhos das campinas e os pardais,
São lembranças que eu carrego cá na cidade,
Vejo-os aqui sem moradas, para mim isso é demais.
São vidas, que em sínteses não têm vidas,
Não tem ocaso nem pousos nas suas moradas,
São todos simplesmente, viventes de meio errante,
Sem madrugada ou horário vespertino e delirante,
Quando, presenciava eu, no meu tempo de menino,
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Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/8/2019 às 18h20
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