Casa de pássaros
Se a vida se tornar falida,rompe,chama cotovias!
Ah! palavras!Nossa vida posta na mesa e o coração! Sílabas soltas!
E de ti tudo de lençóis que um gesto meu levou,
Tolheu,cavou,e o tempo de soltar-se,foi se de tanto rio!
Mas pediria do que nela esmaga,fosse mais doce,mais tênue,
Um jorrar de nuncas,da solidão e seu asco,e sonhei com rio dela;
Alma minha tão dela,feriu a poesia,calou o que vinha pelo acaso chegando;
Eu mulher,sem saber-me estender-me dela,chorei,de ver mais longe!!