UMA JANELA PARA O CÉU

Quando a lua morre no anoitar;

Seja ela nova, cheia, minguante...

Meu mundo fez-se entardecer;

E a escuridão choro sobre a natureza;

E as estrelas mortas a brilhar;

Iluminam pela minha alma;

Que as vejo brilharem;

Em um canto a declamar;

Um poema tristonho;

Que faz-me chorar nas ondas do mar;

Pela tão bela melodia de dor...

Ecoando pelo ar, o lado tênue da brisa;

Que de leve oscila em som;

De poesia singela;

No meu universo onírico;

Chamando-me para despertar;

No outro lado do mar.