Juncos de rio
Quero descer rio na minha canoa de jacarandá e remo de cedro;
Mais que aflita,fatigada,coloco lampeão,querosene,e botijas de água;
Ao mais leve empurrão deço,amanhã recomeço,hoje quero estar de rio!!
Sem esmagar remo pela correntesa,remo calada,como se alguém ouvindo,
Quebrace encanto de descer rio;De perdão e de carícia,me recolhi em mim;
Padeço mínima vida de rio,sua secreta vida,e que a minha se disponha de rio!
É todo graça o rio,pálpebras cerradas me sinto chegando;Quedar-se,só tolos!
Quero decer rio ,amanhã recomeço,mas prometo,outras armas,agora muitos;
Mas sei ceder! prece que venha,sou pouca,só pretendia de ti,um terceiro tom!!