Quarta-feira, 1/5/2019
Terras da minha terra
Como esquecer a minha terra,
Se aonde vou, nela eu me sinto.
Mirando o verde, que encobre a serra,
Escorrega os olhos pelos labirintos.
Paro para contemplar,
A graduação sutil do verde,
Nuances que me fazem lembrar,
A visão marcante, ao divagar sobre uma rede.
Essa terra e esse cheiro,
Traz de volta a minha infância,
Correndo por sobre as folhas úmidas,
Fortemente aviva a minha lembrança.
Ao contemplar as terras, cá de Minas,
Enche-me o peito de grata emoção,
São matizes das terras, quando eu era criança,
Soa forte o pulsar do coração.
O gorjear da passarada,
As borboletas em forma se levantam,
As flores a exalarem seus perfumes,
São detalhes dessas terras que me encantam.
Na minha terra lembro eu,
A cotovia piava pros lado da pradaria,
Um gavião, na alta copa pousava,
E num galho descansava, seu instante de harmonia.
Minha terra, as matas daqueles dias,
Suas águas corredeiras,
As flores haviam em abundância,
Como aqui, lá não sopre uma brisa derradeira.
Rio, 26/04/2019
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/5/2019 às 10h35
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(clique aqui) "Terras da minha terra" - 1/5/2019 "Porque dizer adeus?" - 6/4/2019 "A pílula da felicidade" - 5/4/2019 "A vida, eterna brincadeira" - 1/4/2019 "Da amizade" - 1/4/2019 "Mulher, ontem hoje e sempre" - 8/3/2019 "Amor, entre o céu e o fardo" - 5/3/2019 "Revidando " - 1/3/2019 "É premente reinventar-se" - 15/2/2019 "Nada de novo no front" - 9/2/2019 (mais ainda)
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Terras da minha terra
Como esquecer a minha terra,
Se aonde vou, nela eu me sinto.
Mirando o verde, que encobre a serra,
Escorrega os olhos pelos labirintos.
Paro para contemplar,
A graduação sutil do verde,
Nuances que me fazem lembrar,
A visão marcante, ao divagar sobre uma rede.
Essa terra e esse cheiro,
Traz de volta a minha infância,
Correndo por sobre as folhas úmidas,
Fortemente aviva a minha lembrança.
Ao contemplar as terras, cá de Minas,
Enche-me o peito de grata emoção,
São matizes das terras, quando eu era criança,
Soa forte o pulsar do coração.
O gorjear da passarada,
As borboletas em forma se levantam,
As flores a exalarem seus perfumes,
São detalhes dessas terras que me encantam.
Na minha terra lembro eu,
A cotovia piava pros lado da pradaria,
Um gavião, na alta copa pousava,
E num galho descansava, seu instante de harmonia.
Minha terra, as matas daqueles dias,
Suas águas corredeiras,
As flores haviam em abundância,
Como aqui, lá não sopre uma brisa derradeira.
Rio, 26/04/2019
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 1/5/2019 às 10h35
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