Vinhedos
Os abismos todos são meus;Mas não te darei a ti,avultá-los;
Cale-se então a rede de varanda e a janela de madeira de sabugueiro;
Daqui fiz carta e levei só o andar da procissão;logo,virão a buscar!!
Nos varais todos ,vejo tuas camisas a secar,e vejo lençõis nossos;
Verifiquei quantidade de fumo pra partir,e vi sandálias fora ,no chão;.
Daí deduzi tua alma vã,de onde vem absinto e vinho Porto,vem vento!!
O mundo agora dorme,donde caí,acordando, a mesma solidão;
E também do tribunal donde vim,a noite pesa,cança da fé,réu cabe a mim!!
(Dedico ao grande escritor Mestre Elígio Moura)