Linha do outono
Talvez eu considere a seda dos lençóis,ou a xícara suja do café;
E a fera ácida do que se quebra,parte também de nós,quem somos;
A cilada e o secreto,assim como o vento de Outono,ganha o que se
havia posto de segredo,mas a cama de cedro e a porta de zinco sempre os serão!!
Talvez eu morra pedindo de ti,o mesmo abraço,pendure pares de nós dois
A tudo que se acostuma,ou apenas as roupas nos varais,talvez chore,
E a vida ao olhar do outro _ é de engasgo e de aflição _ !!
Aqueles que me conhecem,ou me pensa, ou guada de mim o que pensa
Ou o severo,ou o dar de passo,ou reter o abraço tráz pão de centeio,
Ou algum verso e me alimenta mimha fera,e é toda a ração diária, ofertada!
Talves por tudo,a porta de zinco deixada e os varais enlutados,sem poesia,
Fecha o laço,a devassa carne,o murmúrio,o cio,e teço palavras antigas,rotas,
E as como todas,sem remorso,e devagar,tem semente no peito pra plantar!!