Ana
Meus teares todos,as pedras descritas,e os andores,todas as preces,
Todas,Ana ,meu bem ,são tuas,cada folha que se impede verde,tuas;
Uma poesia molhada te faço e a dou como oferenda,como abraço velado;
Até abro espaço de canoa,mais ainda remo de cedro,todos teus!!
Meus teares de cerzir,subsídio mais as partilhas,unânime,solidão,calço!
Todas as faces cotidianas, sentenças dadas ,outorgo mesmo poesia molhada;
Quiz por ti,quebrar a face inquieta e o verso fora de prumo,acontecendo mulher;
De silêncio concreto,desisti do aço imposto,um andor ,uma semente!E forte!
Sendo assim,meu bem,querida minha,pedindo partidas,morte não chega,
Cada folha de sol maior,ou bemóis,esse verme;Esse contexto,dizem partida;
Vestido não há,nem nada,sentimento esquisito ,só de tocar,a aba do amor,ei-la!!
Ohei muito pra ti,toda nua,e sorria,sempre de mim Ana,mas com que furor;
De cada palavra ,transborda de caneta nanquin,meu sexo,minha resistência,
Mas hoje ninguém tira de mim teus abraços ,e teu sexo, onde nasce tudo,cio !!