O termo do sonho
Emprestei-te remo de cedro,menos canoa,de decer rio e quintal;
Todos abismos são iguais e estamos sempre a um passo;
Folhas sem tempo de verde,tráz a oferta na paisagem toda de Vitória-regia!
E nessa proporção de tantos poemas vivos,quero os nós e os como,de sobressalto!
De ti,sabendo de mim,antes rio,te mostro atavio de coração azul-cobalto;Desmonte o tempo querido,desmonte o que tens, e sabes ,correndo dentro,como rio e moinho!
Tuas guerras de amores,já as sei a muito,tua poesia é molhada e tem usura!
Folhas sem tempo de verde,exiladas nas pedras,castam,bebe o vinho,cevas a fera!!
(uma flor doada ao mestre Stelo queiroga)