Romãs no criado -mudo




Romãs no criado-mudo

Do dia donde eu caio,rompo asas ou âncoras;São iguais;
O intempestivo hábito de morrer sempre em todas as manhãs,
Faço amor contigo dentro do mesmo abraço, do abismo, e claustro!

Usamos o mesmo amor, e falimos sempre,do que fica nos lençóis;
E divinizamos a indiferença humana,sutil,mas que bate fundo;
Se me torno a ser intenso,se caminho, sou de solidão humana,vil!

E se humanizo a poesia,teu corpo se torna arbitrário,profano;

Na voz que humaniza a poesia,instaura,ser sustento e medula!!


 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 10/03/2019
Reeditado em 14/03/2019
Código do texto: T6594296
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