A corda e o equilíbrio (homenagem ao grande Mestre Elígio)
O Equilíbrio e a corda
O avesso do horizonte é aqui!Se agita a noite tão nossa ,bruta!
E me salta no peito esse resvalo de ti,e me devassa,vestido carmim!
O avesso do amor de ontem, são teus lençóis,teu afã rubro por mim!
O avesso das manhãs ,esses ficarão;Tem palavras demais e finitas;
Calo-me a ouvi-las,e me dás teus seios como oferenda!
Eu nu e já estonteado pelo torpor,faço da minha tez - tua ilha!
Um prato do teu corpo e me alimento,tátil,na ânsia,que ninguém vê!
A força do teu sexo sou eu,sem nome qualquer,me absorves ,bela!!
O Equilíbrio e a corda
O avesso do horizonte é aqui!Se agita a noite tão nossa ,bruta!
E me salta no peito esse resvalo de ti,e me devassa,vestido carmim!
O avesso do amor de ontem, são teus lençóis,teu afã rubro por mim!
O avesso das manhãs ,esses ficarão;Tem palavras demais e finitas;
Calo-me a ouvi-las,e me dás teus seios como oferenda!
Eu nu e já estonteado pelo torpor,faço da minha tez - tua ilha!
Um prato do teu corpo e me alimento,tátil,na ânsia,que ninguém vê!
A força do teu sexo sou eu,sem nome qualquer,me absorves ,bela!!