A FERROVIA
Samuel da Mata
Ela chegou uivando, assustando a mata
Sua fumaça negra vai as flores escurecendo
Leva desenvolvimento para o meio do nada
Nada que hoje é o tudo, tudo o que perdemos
Mata a fauna e flores, mata as nascentes
Mata rios de sonhos, faz deserto ardentes
Destrói paraísos, nascem as favelas
Faz dos vales de lírios o berço da miséria
Tecnologia, força ao capital
Expande o mercado, um KT fatal
Tudo que foi sonho sucumbe à cobiça
Tudo o que foi vida, hoje é só carniça
Samuel da Mata
Ela chegou uivando, assustando a mata
Sua fumaça negra vai as flores escurecendo
Leva desenvolvimento para o meio do nada
Nada que hoje é o tudo, tudo o que perdemos
Mata a fauna e flores, mata as nascentes
Mata rios de sonhos, faz deserto ardentes
Destrói paraísos, nascem as favelas
Faz dos vales de lírios o berço da miséria
Tecnologia, força ao capital
Expande o mercado, um KT fatal
Tudo que foi sonho sucumbe à cobiça
Tudo o que foi vida, hoje é só carniça