relógio de corrente
Vendi caneta-tinteiro e também tinta-nanquim;
Encostei escrivaninha de cedro, talhada, e pus preço,
Baús antigos de madeira de lei,e queimei velhos sonetos!
Cantei uma canção de Pixinguinha no bar da esquina e chorei,
Pela alforria e pelo doado amor ,a sentença é a mesma,calei!
Esperei semente romper a terra,nem pingo sequer,mas choveu
Aguaceiro todo, na poesia e nessa que fiz agora ,com cuica e pandeiro!
Subi morro tranquei no barraco e lamentei ,mas manhãs,tem sua própria fome!