A menina do beco


Caco de garrafa no bar,caiu a posia choveu no verso!
Quarta casa de esquina,um nasco de carne se esconde 
Debaixo dos cacos do bar!
E se cansou a arte e a semente noturna;
Se cansou Deus da criatura,rompeu a sorte;
Se foram o sangue armado da ferida do bar da esquina,
Em pés descalços e de azul celeste se ergueu menina de nasco de carne, sangrou o céu e a avenida,sangrou a poesia eternamente;
Menina de sorriso fácil,com olhos assustados e oceânicos
Não perdeu sapato,congruiu numa voz que nunca se ouviu,
Que Deus era de fato,uma sentença e mil outros fatos!!

 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 23/12/2018
Reeditado em 29/06/2019
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