O amor na avenida
Não tem mais acalanto.Calo!
Não têm mais amor no peito.Resvalo!
Não tem mais nada da vida,ou pela vida.Adormeço!
Nada mais me põe a prova, Surto!
E de imprevista a gravidade
Este rio sobre mim,que nunca finda!
A ira e o clamor escuro do mesmo rio,
É fogo-fátuo!Nesse poema tudo conta,e mais ainda,
O olhar que nunca alcança! Desmedida herança !!