Permuta de amor
Quando partir,levarei meus baus de velhos
sonetos empoeirados e alguma poesia em desdita ;
Pedaços desse exílio por certo ficarão!
Ficarão as fuligens do coração tantas vezes doado;
Ficarão o espólio,e algum retrato no aparador,
E o tempo me derá o endosso do que sou!
quando partir,mudarei a vida e casa,
Mas levarei meus vasinhos de cominho,e de Alecrins,
Deixarei pra ti meu pé de romãs,e erva de camomila,
E estações me esperam,sei que virá primavera,sinto as flores!
Quando partir,não vem atrás,deixei esplicações
em papel de caderno,mas levarei tinta -nanquim,e caneta -tinteiro,
Mandarei buscar escrivaninha de jacarandá!
Agora já estou indo,mala de peças mínima,mas calar é a norma,
É a ordem de ruminar o silêncio e o indisposto coração,
No nosso amor,era um territorio e uma jornada,
não coube mais inquisição e a permuta,e o que nele não rende!
O jugo,era sustento,vou de passadas leves,no tempo se relembra,
E meu bem,soltei o pasario da gaiola,sem nenhuma bandeira
Sigo para a vida,o dia é fora as estrelas meu manto;
Por certo,só o amor é em algum lugar lá fora,
O espanto,perdeu a trilha...adeus meu querido,A vida me pretende!!
Quando partir,levarei meus baus de velhos
sonetos empoeirados e alguma poesia em desdita ;
Pedaços desse exílio por certo ficarão!
Ficarão as fuligens do coração tantas vezes doado;
Ficarão o espólio,e algum retrato no aparador,
E o tempo me derá o endosso do que sou!
quando partir,mudarei a vida e casa,
Mas levarei meus vasinhos de cominho,e de Alecrins,
Deixarei pra ti meu pé de romãs,e erva de camomila,
E estações me esperam,sei que virá primavera,sinto as flores!
Quando partir,não vem atrás,deixei esplicações
em papel de caderno,mas levarei tinta -nanquim,e caneta -tinteiro,
Mandarei buscar escrivaninha de jacarandá!
Agora já estou indo,mala de peças mínima,mas calar é a norma,
É a ordem de ruminar o silêncio e o indisposto coração,
No nosso amor,era um territorio e uma jornada,
não coube mais inquisição e a permuta,e o que nele não rende!
O jugo,era sustento,vou de passadas leves,no tempo se relembra,
E meu bem,soltei o pasario da gaiola,sem nenhuma bandeira
Sigo para a vida,o dia é fora as estrelas meu manto;
Por certo,só o amor é em algum lugar lá fora,
O espanto,perdeu a trilha...adeus meu querido,A vida me pretende!!