Medida de amor
Somos tantos perto da ponte, morte e aljava,
Estamos desarmados, e a vida que nos valha,
Suplicamos pra viver e as ideias não secaram,
mas as visceras e os corpos secaram!
Trazei-mos da alma o que são de calor e os aflitos;
Eis o epílogo dos naturais imprevistos, e da prece!
O amor é pura sorte é pulsação de consorte!
Busco o que dura, além da cama vazia e seus cetins;
Sempre trago a mortalha da poesia inversa,
E das facas e dos versos com seu ferro,
Sua palavra de amor já não gasta, não tem cio;
O amor é desvario em nós, e a sentença merecida!!