Tecelagem
Olha aí, meu bem, meus vestidos rotos
estampados de flor e peças de velhos cetins e organzas!
Procurei por ti em alfazemas e jasmins;
Perfumes de botequins e canetas-nanquins!
Já fostes, embriagado, levaste o que era de se dividir
meu carinho e mobília a ser dividida no criado-mudo,;
Retratos no aparador todos se deu;
Na casa de cômodos quero só a mordaça!!precípício!
Olha aí meu bem, meu espanto de ti e tudo do arrebol;
Eras carmin teu ruge,e teu batom!!Velas de cheiro!
Preparaste mortalha, canção e pranto no jardim!.
Fizeste cambalear a vida e a avenida, e não te inquiri,
e no amor, só uma parte destendida, a partir;
Mobílias de amor!! Uma poesia e um verso vil!
E olha, meu bem, caiu no caminho a retórica palavra única,
mas o cerco é o sítio e o enigma dos corpos;
O exílio deixa não poeta, é amar o febril,e fértil
e condensaçã o coração, e de nós, todo o cais;ilhargas,
A quem tu achas, pretedinda a carne cervil, o dom de ser poeta!
Olha aí, meu bem, meus vestidos rotos
estampados de flor e peças de velhos cetins e organzas!
Procurei por ti em alfazemas e jasmins;
Perfumes de botequins e canetas-nanquins!
Já fostes, embriagado, levaste o que era de se dividir
meu carinho e mobília a ser dividida no criado-mudo,;
Retratos no aparador todos se deu;
Na casa de cômodos quero só a mordaça!!precípício!
Olha aí meu bem, meu espanto de ti e tudo do arrebol;
Eras carmin teu ruge,e teu batom!!Velas de cheiro!
Preparaste mortalha, canção e pranto no jardim!.
Fizeste cambalear a vida e a avenida, e não te inquiri,
e no amor, só uma parte destendida, a partir;
Mobílias de amor!! Uma poesia e um verso vil!
E olha, meu bem, caiu no caminho a retórica palavra única,
mas o cerco é o sítio e o enigma dos corpos;
O exílio deixa não poeta, é amar o febril,e fértil
e condensaçã o coração, e de nós, todo o cais;ilhargas,
A quem tu achas, pretedinda a carne cervil, o dom de ser poeta!