Mulher no Olimpo
Que insensatez eternizar a vida, o cio ,o sexo de mulher...
Suas conjunções de amores e de vida a ser só amada,mais calor;
Que insensatez....a eternidade toda, no corpo de mulher;
E se afastou a vida,o cio, todas as portas...entreabertas a contemplou!
Sei dela o desassossego de ter que apanhar estrelas ,ofício pra poetas;
Ou ainda pretende mais que a vida ,o verso vil?!
Que quantidade linda de etéreo,na bolsa e no criado-mudo,
Quando tudo nela muda de cor...avaliar o frio, e cio só por ela...
Ah! o silêncio,a qurência do fato explicito,conter sóis e o verbo!
Mulher,incesto ,pudica ,o inatingível em prece...o oculto passe...
Que áspero argumento pretendes,pra conter um poeta e uma flor?!
Não sabes que tanges o mundo, e o sabor de todos os olhos,e a serrania...
Com deuses do Olimpo andas de face lavada,sensualizas o absinto...
Corrompes o amplo distrato da criação,e se dás à brevidade ,ao amor;
O imensurável torpor ,coisa tua de encantar, ou simplismente negar...
Quanta insensatez de eternidade em ti!Vale então a prece consternada,
A profunda melancolia de sê-la o contralto de Deus,só a melodia;
Mais que doada criação,...fêmea,porcelana herdada,és santa ceia e Mulher-verbo!!