A Moça do mar
(Dueto de Maisa SIlva e do Poeta Elígio Moura)
Aí vem ela,inestimavel candura minha
Mais minha que a brisa que sopra do mar
A passear mar e jangada!
Nas ondas que varrem o mar
Nem o mar advinha,o quanto ela é minha !
As ondas trocam calor com o vento e Sol
Não empresto calor de cota e sóis que me cabe de mar,
O Sol,o sal, o céu azul são vida na rosa dos ventos...
ela do que sou,servi-la de amor,como vento que move
todas tantas jangadas;
Filha do rio, deusa das aguas navega,
Nem do mar que te é devido, dela fiz cais,
Pois o momento é tênue e o instante fugaz,
Nem a impreterível vida,me cala de amar!
A visagem da sereia do amar é bela
Olha,cabelo dela de madresilvas e concha de areia a se jogar;
Delirante, sensual,uma aquarela!
Aí vem ela,tocando espumas com pontas de pés,a se molhar;
Incendiando o mar, seduzindo canoas e navios
Meu coração se foi sem verso algum a abraça-la,
Enquanto nas teias do amar ela dança na
Areia contida ,vestido de chita a esvoaçar,moça do mar!!