Margem de rio



A vida retorna e a memória se abre;
Corpos febris do lado de lá da margem!
O que se deu exílio nada sei,
Servem manhãs e outras manhãs com cheiro de rio!!

Se conjulgas verbo gastar de amor,sutis versos;
Nada se enterram poetas,senão poesia vil!
Saem na medida das manhãs;
São poetas,o mínimo e florir campos,e fluir alento ou fel ;
Grãos virão de outra mão ,por certo!!

E de todos extemos,que se extingue,e a limite,
ocasos e pelos arrebois,aprendemos a apanhar estrelas!
Nada supera,violência ,anti-útero e costume do cio,
são sonhos,deles nada se tira,mínimo é gastar-se de amar!!

Poetas presos me disseram,canoeiros desalentados,
mas tangem canoa como fosse dama-flor;
Tão breve coisas de amor que espasmos alma sente;
E de tão breve,tomamos tempo a cavar,de soslaio;
Terra boa, grãos de centeio e cevada todos dão permuta !!

É fim,quero não,sua loucura e transe,Absinto!
Liberdade se etende,ávido lances de asa,e preces;
Quero quem compreende-me coisas de ervas e flores ,
mas outro lugar se me deres por piedade canoeiro
remarei toda trilha dágua,instante pra carpir outra margem e chão;
Bicho do mato, mulher de rendas,nunca exílio te cala! Cativa de rio!!!








       






        
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 09/07/2018
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