Amor e absinto de cada dia
Ferrolhos e trancas as tenho ,Deus o sabe;
Estou morrendo um pouco por dia e sempre!!
Tomei absinto,pra enganar versos e manhãs de vileza;
Mas choveu na poesia! E meu censo de partida a vida não deixa!!
Alguém por certo trará centeio,graõs nobres;
Não morrerei com horta desnuda,apascentarei sonhos dela;
Arrematarei todas as preces,e as guardarei ,todas minhas;
Valha-me Deus todo o conceito de amor em mim!!
Hoje mesmo pedirei aos deuses isenção de coração,
estou morrendo,sinto,está calando coração!
Tragam me romãns,e darei-a por partida,sem nenhum aviso;
Pois será a desgraça de um ébrio,
ou contentamento de um cristão!!!