Enfado


Que bruto,meu bem, o enfado de de ti!
Em cada parte que cabia um abraço,
mexe não, moço, meu corpo te repudias!
Acho,querido,que te vás,termina ação de bem querer;
Tenho o cio do mundo na boca!

Achas as linhas tristes e triste os trilhos,
Deixa a dor passar moço,
quero agora separar mobília triste que acomodamos no peito;
Quero nada não,só os vinis de Chico,
e pedi ao barmen só um maço de Alecrim!

Vai,moço,enfastiasse meu peito com perdas tantas,
não as sei agora,a mulher rendeira sou,por atrito;
Desenfadas de mim e vai,tem margem de lá!
Se quero bem, pouco sei,alinhavei seletivas de amigos,e amores,
Perdeu-se a razão então,
Descerei rio abaixo com canoeiro;
Olha,já longe prainha de rio,vejo os sóis,
Abrandou-me o rio, minha face!!!!


 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 13/06/2018
Reeditado em 13/06/2018
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