Deixei de ser eterno
Deixei de ser eterno!
Despi-me do exílio!
Despi as amarras,
todas elas,da aridez do dia;
e que tolas semente,as fiz
turva poesia,e manhãs sem cadência
com o cio do mundo na boca!
Deixei o exílio
e das berevidades todas;
E despi de falsos calores
entre cais e mortos
pois a vida tem inefável lugar
e nas coisas onde elas estão e as são!
Despi-me antagônica noção pra quem me chama!
Aplaquei fêmea,hoje pra ti,não mais que colibri,
Do abismo pra terra semente desconhe terra fértil,
O que de prece doada de azuis,
o que crava gera!!