Represas de amor
Coagulam,manhãs e sóis
A solidão e o asco,permutam manhãs mais dóceis,
hão de levar minhas ideias de canoas,foz,cais!
E deixei de ser eterno,
brevidades apanho se me disserem onde,
jorrar de coisas nossas,todas no intrépido verso,
metros de linhas as tenho,metros de línguas a mel,as sei !!
Despi-me do exato terno a se cumprir,ofício de risco,
relógio de pulso à peso,nada pesa o amor,sentenças sem fio,
tudo no meio do mundo cessou,varandas enormes me dei;
Solidão nescessária,curtidas, roupas de cama doei ,flor de liz;
Dormido comigo dentro de ti,fiz de corpos juntos ,nenhum alarde!!!
Morreu o poeta! Ofício de suicida!