PESCANDO SERENIDADE
Sob o céu bocejando o dia
Com o Sol abrindo seus abraços raiados
O cristalino da maré espreguiçando alegria
Os cardumes de peixes em nados coordenados
Preenchido de café fresquinho, queijo e aipim cozido
Lanço a minha rede com fé inflando o coração
Com o corpo firme, vivo e bem nutrido
O alimento pra família pesco com paixão
O excedente pr'o nosso prato vou vender
Pois não se vive só de peixe e pão
O barquinho preciso também abastecer
Mas, tudo faço com bastante gratidão
Tão bom ver o mar respeitado, lhe prover vida
Volto pr'o lar leve, feliz e satisfeito
Encontro minha prenda, já na sua lida
Os filhos pequenos, ainda dormindo no leito
Minha Ceiça me serve um sopão reforçado
Só pr'a complementar o meu simpático vigor
Muito peixes pr'a limpar e manter gelado
Para esperar o ventre salgado se recompor
Essa paz que à noitinha na rede sentimos
Abraçados, apreciando o sono do céu
É apenas contemplação do que possuímos
Enquanto a calada noite, descerra o seu véu
Sob o céu bocejando o dia
Com o Sol abrindo seus abraços raiados
O cristalino da maré espreguiçando alegria
Os cardumes de peixes em nados coordenados
Preenchido de café fresquinho, queijo e aipim cozido
Lanço a minha rede com fé inflando o coração
Com o corpo firme, vivo e bem nutrido
O alimento pra família pesco com paixão
O excedente pr'o nosso prato vou vender
Pois não se vive só de peixe e pão
O barquinho preciso também abastecer
Mas, tudo faço com bastante gratidão
Tão bom ver o mar respeitado, lhe prover vida
Volto pr'o lar leve, feliz e satisfeito
Encontro minha prenda, já na sua lida
Os filhos pequenos, ainda dormindo no leito
Minha Ceiça me serve um sopão reforçado
Só pr'a complementar o meu simpático vigor
Muito peixes pr'a limpar e manter gelado
Para esperar o ventre salgado se recompor
Essa paz que à noitinha na rede sentimos
Abraçados, apreciando o sono do céu
É apenas contemplação do que possuímos
Enquanto a calada noite, descerra o seu véu