O lirismo e o sonho
Cavaram-me uma cova mais funda, sem cio algum;
E por querer mais solo e mais poesia e versos,
lá então sem pleito,me jogaram,acima da lei e dos sóis;
E da treva do chão da cova,nada perdi de acalanto,
como um barra de zinco e mais poesias fiz e os feri na alma,
cárceres rompem -se com as sementes regadas do peito!!
Compreendi então as trancas, e as demandas frias,sem nenhum amor;,
Isso deles compreendi,e mais compreendi aqueles tecidos
de cárceres pela própria vileza,todos seus abraços são nus,
e compreendi que o chão da cova feita pra mim
possuiam muito mais calor,e me abrasei ,pra cova dada a mim!!
Depois vieram e tiraram-me dali,e quanto a mim,só lirismo nasceu!
E da dor e seu plantel e diante de todos seus ócios,
padeceram seus ardis,e suas chamas e suas ruas,
tudo se dado lhes havia tirado,seus próprios contornos de coração,
caíram notórios por desvelar meu solo de verso sutil e da poesia
que não tem nome,vale a saída de coração cheio,de solo de canção!!