A gente vai
(Samuel da Mata)
A gente vai, vai de qualquer jeito
De braços abertos ou agarrados ao leito
Vai sorrindo, com o coração perdoando
Ou amargando dor e só o ódio espumando
A gente vai sonhando, levando mil planos
Ou calado e triste, monturo de desenganos
A gente vai, vai achando que devia ficar
Ou às vezes tão triste, não vê a hora chegar
A gente vai, vai porque é a sina da gente
E calam-se os que ficam, são carga subsequente
A gente vai, vai carregado de chagas
Ou feliz e remido, na cruz de alma lavada
(Samuel da Mata)
A gente vai, vai de qualquer jeito
De braços abertos ou agarrados ao leito
Vai sorrindo, com o coração perdoando
Ou amargando dor e só o ódio espumando
A gente vai sonhando, levando mil planos
Ou calado e triste, monturo de desenganos
A gente vai, vai achando que devia ficar
Ou às vezes tão triste, não vê a hora chegar
A gente vai, vai porque é a sina da gente
E calam-se os que ficam, são carga subsequente
A gente vai, vai carregado de chagas
Ou feliz e remido, na cruz de alma lavada