A volta do canoeiro
Donde se renova o rio,canoeiro
na floração da descida canoa abaixo,
desce o rio de seu próprio destino,canoeiro!
Canoeiro, balança a correnteza
em simesmo o próprio cio do rio,
o que te impele ,canoeiro,o gume das águas
ou a raiz da fome,de ir mesmo rio abaixo?!
Perde-se ,canoeiro,teu melhor abraço
da morena da praia de rio,e vestido de chita,
crua mão se deu ao destino,então dê sua melhor prece!
Canoeiro desce
aceita na vez da lua
toda a chuva temporã!Perdeu-se ,canoeiro,
nas praias lisas do verso,
e tornou-se poeta pela vileza do rio!
Desce canoeiro
mais águas de outras águas te esperam!
Agora tu és poeta!!