Olhos e azul cobalto
Choveu no poema e seus canteiros
e se fizeram afáveis as manhãs
e se fez afável pras coisas
do coração,
até seus recortes se fizeram
também no ocaso!
Choveu no poema
e qual era onome que ela se dizia?!
Não lembro;
Apenas ficou ciente em mim cálido rosto,
ficou no meu peito uma quimera,
e quanto a cor do amor pode ser azul,
ou o quanto o céu tem de azul,
e as manhãs e os olhos dela,
azul cobalto e amêndoas e mel!!