Que Meus Pés Sintam

Que os meus pés sintam a maciez

das relvas por onde eu possa passar,

que eu possa versejar por entre as

águas, flores e matagais, que haja

luz e paz em meu caminhar e que

eu possa me saciar na fonte dos

meus mananciais. Que eu sinta a

serenidade da aurora, em cada

novo alvorecer e que no ascender,

translúcido dessas horas emcha-se

De glória, a alma do meu ser. Que

eu sinta o sabor e a textura dos dias

e que o meu sentir seja pleno de paz

e amor, que o meu ser se plante na

essência da poesia e floresça em

alegria, tirando do mundo a dor. Que

fiquem pelas estradas os meus

fragmentos, por campos, rios e toda

as águas cristalinas. que perdure o

chiar das folhas ao vento e que entoe

no firmamento, minha voz menina.

São antos os mistérios da natureza,

por onde eu reflito a versejar, por

onde aprecio tanta beleza, ouvindo

feliz os pássaros cantar. Sublime

é a beleza natural e à ela sempre

ofertarei os meus versos,

decantando-a em sua grandeza

magistral, atribuida a ela e todo

o universo. Saudo-te, oh! Terra de

mil encantos, adentro-me às tuas

profundidades. Planto-me, em

teu seio, que vive em pranto, por

aqueles que te ferem sem piedade

Kainha Brito

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Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 23/12/2017
Código do texto: T6206808
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