Morte da poesia



Ninguém percebeu a morte do poeta;
A caneta-tinteiro __ sua prece única de posse __
na mesa da escrivaninha!


Morreu a prece,eis a letargia,
a continuação das coisas vãs e vis
que só o poeta se teceu!
Morreu a poesia e seu convívio estranhamente nu
do poeta e da caneta-tinteiro:


Òculos sob a escrivaninha, flores e folhas ao léu,
morreu a poesia!!    
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 09/12/2017
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