Morte da poesia
Ninguém percebeu a morte do poeta;
A caneta-tinteiro __ sua prece única de posse __
na mesa da escrivaninha!
Morreu a prece,eis a letargia,
a continuação das coisas vãs e vis
que só o poeta se teceu!
Morreu a poesia e seu convívio estranhamente nu
do poeta e da caneta-tinteiro:
Òculos sob a escrivaninha, flores e folhas ao léu,
morreu a poesia!!