A hora patética do amor
Todas vãs as manhãs
todas mutáveis
ingratas em dias de primaveras
e seus lagares
de cotovias e pardais
a iludir questões corriqueiras
tão cotidianas como o amor!
Ah! o amor!
tolo
absurdo,abusado de si mesmo
tão etéreo
quanto seu mínimo instante
de querer sê-lo__ bem maior!
imutável poema
vendível do que se trata do amor;
Não o sabe
o amor
que já se passa em desuso
terceirizado
e nem mais se rompe em flor!?
Todas vãs as manhãs pro ingrato amor
que se perdeu de mim
e não consente volta
e nem delírio__nem mesmo ócio!?
Ah! o amor,bem me sabe tê-lo
como uma dissidente de outras artes e cores
fazendo do coração
apenas cais
pra qualquer outras doações de mim?!
Ah! o amor,não tem jeito,meu bem , cortesia do efême