o absinto da poesia II
A poesia aberta ao meio
como página de asas ,não de livros,pela mão mal conduzida e se perde
sem a cor da palavra__melhor em pássaros tatuados e plumas
retraídas cotovias fazendo seu endosso de obras,textos,e cheiros.
Como âmbar pede-se também absinto__ dentro em pouco__
O instante da ante-rima tatuada na parte penalizada da arte!
Que vale a cor da asa agora,meu bem,versos nus e abrasados
tantas vezes colados ao corpo_ subsídio da palavra turva!
Que vale a poesia sem as asas?!
Bem já conheço os meados fúteis do amor.
Hoje ,só hoje,serei eu a asa e o absinto do que escrevo e me rasgo,
e me perco__poesias e saliências ,que só se gerem na madrugada!!