Doce Ternura

Doce ternura que toca minha alma, nessa hora

Tão calma retratada no céu e mar. Hora mágica

Em que os mistérios da vida afloram e entro em

Harmonia com as vibrações do orbe e me ponho

A meditar. De olhar pousado no horizonte, e eu

Tão distante do corpo em que às vezes habito

Sinto-me eterna e profunda, retendo em mim a

Sensibilido do âmago das coisas, da vida. Eu

Estou plena, de toda originalidade, da sublime

Essência do ser, como Deus criou, em minha

Plenitude constato mais uma vez, que existo

Muito além daquilo que às vezes penso que sou

Entardeço junto ao mar e pouso silente sobre

A linha do horizonte, de onde avisto os montes,

Reverenciando o rubro céu, olho para a terra onde

Estou a passeio, meu corpo está inerte, alma e

Mente em devaneios, então permeio o espaço e

Descortino os véus. Minha alma rompe fronteiras

E voeja pelo infinito, alinhavando veredas nas

Furnas do etéreo, onde solto o meu grito. E

Vejo-me sentada, silente onde estou, a percrutar

Os mistérios envoltos no esplendor do nascer e

Por do sol, esparzindo tintas multicolor do arrebol

Sobre o céu terra e mar. Sou grata por fazer

Parte de mais um dia, que agora se finda nessa

Esfera de eterna e encantada magia

Kainha Brito

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Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 06/09/2017
Reeditado em 06/05/2021
Código do texto: T6105886
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