Inércia
Um sentimento toma posse
Nessa madrugada silenciosa.
Há um confuso barulho devorando a alma
E um corpo febril que se inflama e cala.
Na pele quente um frio profundo,
Um querer latente que se derrete insano,
No desdenhar dos dedos foram-se os anos
De quem perdeu a história e coletou enganos.