Bird Alone
(Samuel da Mata)
Ele aprendeu a ser só, a voar sozinho,
Sem sustentar sonhos, nem cuidar de ninhos.
Sem se preocupar com a tarde, que cedo escurece,
Com os discursos da hipocrisia e os interesses das preces
Voar alheio a tudo, talvez até de si mesmo,
Descobrindo a paz de se viver ao ermo.
Para muitos ele é louco, pra outros um desiludido,
Mas ninguém conhece a dor da qual foi ferido.
Busca hoje nas alturas, no vazio da imensidão,
A segurança do Sol certo, sem mentiras ou ilusão.
Só lá no alto encontra a paz que sua alma reclama
Este eremita das nuvens nem mesmo a saudade leva
Vê nos borbulhos da terra, pouca luz e muita treva.
Sua solidão entorpece o jorro da falsidade humana
(Samuel da Mata)
Ele aprendeu a ser só, a voar sozinho,
Sem sustentar sonhos, nem cuidar de ninhos.
Sem se preocupar com a tarde, que cedo escurece,
Com os discursos da hipocrisia e os interesses das preces
Voar alheio a tudo, talvez até de si mesmo,
Descobrindo a paz de se viver ao ermo.
Para muitos ele é louco, pra outros um desiludido,
Mas ninguém conhece a dor da qual foi ferido.
Busca hoje nas alturas, no vazio da imensidão,
A segurança do Sol certo, sem mentiras ou ilusão.
Só lá no alto encontra a paz que sua alma reclama
Este eremita das nuvens nem mesmo a saudade leva
Vê nos borbulhos da terra, pouca luz e muita treva.
Sua solidão entorpece o jorro da falsidade humana