FALANDO DO DIAS
(Samuel da Mata)



Falo do raiar da aurora, do viver de afagos de uma meiga senhora

Falo das manhãs ardentes, dos sorrisos leves em rostos inocentes

Falo do Sol de meio dia, do viver sem sombras, do tecer poesias

Falo das tardes calorosas, dos amores ardentes, sonhos cor-de-rosa

Falo do findar da tarde, onde o arder da vida faz queimar saudades

Falo do crepúsculo frio, do triste abandono dos ninhos vazios

Falo da noite que avança, do chorar nas preces, do tecer lembranças

Falo da noite medonha em que a alma emudece e mais nada sonha
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 28/03/2015
Reeditado em 14/05/2020
Código do texto: T5186005
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