O MAR DA SAUDADE
(Samuel da Mata)


Fui levar alegria a um deserto de mágoas,
Levei flores e sonhos numa jarra sagrada
Mil agruras e cardos enfrentei na jornada
Sem jamais perceber, caminhava por nada

O viver é, às vezes, mar de água salgada
Onde rios de sonhos deixam lá suas chagas
Evaporam em tristezas as fantasias passadas
Só reluz na lembrança, cristais finos de lágrimas
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 30/01/2015
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T5119702
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.