O JOIO DA JOIA
(Samuel da Mata)


Descalços e nus ante o espelho
Nada de bom a os acompanhar
Guerras, flagelos e mil pesadelos
É só o que sabem, hoje cultivar

De planos e sonhos, vazia é a vida
Nada de bom conseguem mirar
Exaltam o jasmim mas plantam urtiga
O joio da maldade impregna o ar

Valores trocados, maldita existência
Acabam com a terra, joia milenar
Mesmo não tendo qualquer referência
De um igual paraíso, para se habitar
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 08/10/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4991320
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