NÃO SOU POETA
(Samuel da Mata)
Nunca consegui explicar o choro das flores
Nem dizer por que as lágrimas sucedem ao riso
Nunca entendi por que me fogem as palavras
Quando nos teus olhos eu vejo o paraíso
Não sei por que alguém maltrata uma criança
Ou perde pelos velhos o amor e o carinho
Não sei explicar de minha vida os desencantos
Nem porque das rosas só colhi espinhos
Assim, sou só lágrimas colhidas na jornada
E o registro roto de mais um peregrino
Que ansioso espera pelo sorriso da alvorada
Quando em rósea aurora o Sol vem surgindo
(Samuel da Mata)
Nunca consegui explicar o choro das flores
Nem dizer por que as lágrimas sucedem ao riso
Nunca entendi por que me fogem as palavras
Quando nos teus olhos eu vejo o paraíso
Não sei por que alguém maltrata uma criança
Ou perde pelos velhos o amor e o carinho
Não sei explicar de minha vida os desencantos
Nem porque das rosas só colhi espinhos
Assim, sou só lágrimas colhidas na jornada
E o registro roto de mais um peregrino
Que ansioso espera pelo sorriso da alvorada
Quando em rósea aurora o Sol vem surgindo