O TRABALHAR DOR
(Samuel da Mata)
Ele trabalha a dor que o consome
Chama-a stress, cansaço e outros nomes
Modela assim seu sofrer em alto estilo
Azeita as mágoas, afogando seus sibilos
Não é das rochas a poeira que fumega
É o esvair de sonhos, que a pátria lhe renega
Esperança que o tempo aos poucos quebra
Caminho de desilusão, vida em procela
Rocha talhada em sofrimento e descaso
Figura erétil, marcha servil para o trabalho,
Morrer de sonhos, estrutura em frangalhos
Pão de miséria e nada mais aos seus pirralhos
(Samuel da Mata)
Ele trabalha a dor que o consome
Chama-a stress, cansaço e outros nomes
Modela assim seu sofrer em alto estilo
Azeita as mágoas, afogando seus sibilos
Não é das rochas a poeira que fumega
É o esvair de sonhos, que a pátria lhe renega
Esperança que o tempo aos poucos quebra
Caminho de desilusão, vida em procela
Rocha talhada em sofrimento e descaso
Figura erétil, marcha servil para o trabalho,
Morrer de sonhos, estrutura em frangalhos
Pão de miséria e nada mais aos seus pirralhos