Morte...

Tenho muito medo que a morte chegue esta noite

Como um raio um trovão um açoite;

Ela chega silenciosa e traiçoeira

Chega de mansinho e sem esperar nos dá uma rasteira;

É a irmã mais nova da vida

Porém anda enrugada feia velha e encolhida;

Dá-me meu Deus uma morte tranquila em meu leito

Que ela venha de mansinho, sem dor eu aceito;

Pois se o avesso da vida é a morte

Eu prefiro viver, com a minha sina, a minha sorte

Ela vem toda encapuzada, com seu cutelo na mão, geralmente seu golpe é fatal;

Aplicado nas veias feito um veneno letal;

Não há homem nenhum no mundo, que tenha vencido a morte;

Só Jesus por nosso Pai teve esta sorte;

Talvez ela não seja tão ruim assim, apenas um ritual uma passagem

Que vem nos buscar, num cavalo branco, numa carruagem

Ela é filha de Deus, tendo como mãe, a natureza

Às vezes nos prega uma peça na vida, uma grande surpresa

Entra em nossa vida, sem ser convidada

Esta hora é triste e inesperada;

Ela tem dia e hora certa para chegar,

Pode ser, em qualquer espaço, em qualquer lugar.

Ubaldo Jesus
Enviado por Ubaldo Jesus em 11/02/2014
Reeditado em 18/03/2014
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