DEIXA
(Samuel da Mata)
Deixa passar as águas, não as represe;
Águas paradas azedam
Deixa que o pássaro voe, não o detenha;
Sua prole aguarda o seu retorno
Deixa que as lágrimas vertam, não as contenha;
A alma também precisa excretar
Deixa que a dores se apaguem, não as reviva;
Basta a cada dia o seu mal
Deixa que os filhos partam, não os impeça;
Seus sonhos buscam a realização
Deixa que a vida escoe, não lamente;
Muitos nem chegaram a conhecê-la
(Samuel da Mata)
Deixa passar as águas, não as represe;
Águas paradas azedam
Deixa que o pássaro voe, não o detenha;
Sua prole aguarda o seu retorno
Deixa que as lágrimas vertam, não as contenha;
A alma também precisa excretar
Deixa que a dores se apaguem, não as reviva;
Basta a cada dia o seu mal
Deixa que os filhos partam, não os impeça;
Seus sonhos buscam a realização
Deixa que a vida escoe, não lamente;
Muitos nem chegaram a conhecê-la