OLHOS VENDADOS
(Samuel da Mata)
Vendo os meus olhos para que a noite passe
Mergulho nas águas aonde a razão não chega
Levo a minha alma onde as estrelas nascem
Só o cantar do grilo a minha dor festeja
Esqueço o relógio que me rouba o alento
Embriago a alma pra esquecer o tempo
Busco da madrugada, o suspirar da aurora
Que a noite termine, eu não vejo a hora
Olhos fechados, a vida em trevas se esvazia
Sob o desfilar irreverente e cruel da monotonia
Que zombeteira e sarcástica mostra as partes
Sem se importar o quanto gera dor ou arde
Quantas horas duram as noites sombrias
Quando em desencantos o amor esfria?
Cresce o abandono, morre a fantasia
Em mágoa e tristeza se arrastam os dias
(Samuel da Mata)
Vendo os meus olhos para que a noite passe
Mergulho nas águas aonde a razão não chega
Levo a minha alma onde as estrelas nascem
Só o cantar do grilo a minha dor festeja
Esqueço o relógio que me rouba o alento
Embriago a alma pra esquecer o tempo
Busco da madrugada, o suspirar da aurora
Que a noite termine, eu não vejo a hora
Olhos fechados, a vida em trevas se esvazia
Sob o desfilar irreverente e cruel da monotonia
Que zombeteira e sarcástica mostra as partes
Sem se importar o quanto gera dor ou arde
Quantas horas duram as noites sombrias
Quando em desencantos o amor esfria?
Cresce o abandono, morre a fantasia
Em mágoa e tristeza se arrastam os dias