VELHO CHICO
(Samuel da Mata)
Meu rio São Francisco, de longa história
Das antigas dores, das velhas memórias
Do serpentear tristonho entre a caatinga
E do morrer cansado em meio a restingas
Como o velho Chico, assim são minhas dores
O morrer de sonhos e o sofrer de amores
Cesta de amarguras a se arrastar no tempo
Desaguar de lágrimas a rolar sentimentos
Seus sonhos infantes de mil corredeiras
Morrem em Três Marias, amante faceira
Lá começa a sina de sua bancarrota
Amor de menino, paixões por canastras
Vai se ressentindo, vai perdendo a graça
Colhe águas de mágoas para lavar outras
(Samuel da Mata)
Meu rio São Francisco, de longa história
Das antigas dores, das velhas memórias
Do serpentear tristonho entre a caatinga
E do morrer cansado em meio a restingas
Como o velho Chico, assim são minhas dores
O morrer de sonhos e o sofrer de amores
Cesta de amarguras a se arrastar no tempo
Desaguar de lágrimas a rolar sentimentos
Seus sonhos infantes de mil corredeiras
Morrem em Três Marias, amante faceira
Lá começa a sina de sua bancarrota
Amor de menino, paixões por canastras
Vai se ressentindo, vai perdendo a graça
Colhe águas de mágoas para lavar outras